domingo, 30 de outubro de 2011

(foto by Paula Pape)


O que muito me confunde
é que no fundo de mim estou eu
e no fundo de mim estou eu.
No fundo sei que não sou sem fim
E sou feito de um mundo imenso
Imerso num universo que não é feito de mim
Mas mesmo isso é controverso
Se nos versos de um poema
Perverso sai o reverso.
Disperso num tal dilema
O certo é reconhecer:
 no fundo de mim
sou sem fundo.
(Antonio Cicero)

Sim, Gostei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário